
Você já se envolveu em uma relação perigosa? Não estou me referindo essencialmente a um perigo físico, violência doméstica. Estou falando de uma relação destrutiva!
A história de que o amor e o ódio andam juntos e por serem antagônicos se completam, para mim, é uma grande bobagem. Você pode amar intensamente e nunca experimentar o ódio verdadeiro. Às vezes nos apaixonamos e começamos um relacionamento da forma errada. Quando nos primeiros sinais de desentendimento, por uma situação banal, sem importância, você dá um passo que ultrapassa a linha do respeito mútuo, entra em zona fatal.
De repente as brigas começam a se tornar frequente, depois vem aquela reconciliação afogueada. Quando essas coisas acontecem cada vez mais e mais, em períodos cada vez mais curtos de tempo, você não sabe muito bem se ama ou odeia, gosta da sensação de adrenalina e da incerteza que envolve estar ao lado da pessoa… você entrou em um relacionamento destrutivo. Ao se tornar dependente desse romance você pára de separar o que é errado ou certo, o que não deveria acontecer em uma relação onde existe amor. Ao chegar aqui você passa a ficar dependente emocionalmente e o perigo mora aí.
Quando chega a este ponto a própria agressão verbal, a provocação, a irritação constante passa a ser um tempero. Isso não tem futuro. A única coisa que vai conseguir é sair fragilizada(o), com o coração e a cabeça em frangalhos, mas sempre atacando a outra pessoa. A melhor forma de se livrar de uma relação destrutiva é você mesma(o) entendendo que amor é amor, raiva é raiva, ódio é ódio. Enquanto não entender isso, a tentativa de término será apenas mais uma briga anterior a uma reconciliação.
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